Eu não sou uma mãe perfeita. Achei necessário dizer, pois esse ambiente pode ser uma grande armadilha de autocobrança e comparação. Pode...

Um combo indigesto para explodir o ideal de mulher mãe.

Depois da mãe equilibrista e da mãe malabarista, vem aí: a mãe contorcionista!

Não é o filho que se encaixa na sua realidade. É a sua realidade que irá se encaixar na nova vida de mãe.

Que venham então os sorrisos banguelas. Os sorrisos de janela. E depois os sorrisos de dentes grandes demais.

Porque é nas crianças que eu vejo o único futuro possível.

E então ela realiza que, às vezes, o mundo todo cabe dentro de um quarto Montessori.

Até o amor precisa de tempo para se manifestar.

Se olharmos com mais atenção, talvez sequer saibamos se esses são realmente sonhos nossos, ou sonhos que também sonharam para a gente...

Mas ver essa foto enquanto eu colhia alegria pelo simples fato de estar sozinha por uma hora para ir ao médico me deu saudades de mim.